Professores deixam de trabalhar por problemas de saúde
São estresse, dor nas costas e esgotamento físico e mental estão entre os motivos dos afastamentos. Distúrbios vocais, estresse, dor nas costas e esgotamento mental e físico são as principais causas que têm afastados professores de suas atividades. Estudos mostram que desde a década de 80, os profissionais da área de ensino vêm demonstrando piora no estado de saúde.
Os dados da pesquisa Identidade Expropriada – Retrato do Educador Brasileiro realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em 2003, mostram que aproximadamente 22,6% dos professores pediram afastamento por licenças-médicas.
O Estado de São Paulo é onde se concentra a maior rede de ensino público do país, com 250 mil profissionais e diariamente são registradas 30 mil faltas. Em 2006, houve quase 140 mil pedidos de licenças-médicas com duração média de 33 dias. Isso representa aos cofres públicos estaduais um prejuízo de R$ 235 milhões.
Segundo o mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina, Osnyr Batista, o alto nível de adoecimento dos professores está ligado à falta de reconhecimento profissional. A princípio Osnyr acreditava que o fato acontecia em razão aos baixos salários, mas com uma pesquisa mais apurada foi verificado que a questão está relacionada às condições inadequadas de trabalho.
Para a pedagoga e tutora do Portal Educação, Emileide Lucineia da Costa, as péssimas condições de trabalho juntamente com o estresse contribuem para que o educador adoeça. “Uma alternativa para os estados é investir em programas de qualidade de vida e atividades físicas para os trabalhadores que estão ou já passaram por essa situação”, diz a tutora, verifique a notícia no site abaixo.
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/noticias/40625/professores-deixam-de-trabalhar-por-problemas-de-saude
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