quarta-feira, 25 de novembro de 2009




domingo, 15 de novembro de 2009

PLANEJAMENTO DA 1ª OFICINA DO GESTAR II


 

Alcobaça, 25 de abril de 2009

I MOMENTO


 

Abertura do Curso do Gestar II pela Srª Secretária de Educação Mavilde Alves Carvalho e pela Coordenadora do curso a Srtª Andréia Ribeiro.

II MOMENTO

►Leitura e socialização da mensagem: O Rouxinol e a Rosa Vermelha;

►Direcionamento da socialização para o fazer pedagógico;

►Modelo de direcionamento:

  • Muitas vezes preparamos nossas aulas com prazer e os alunos não demonstram receptividade;
  • Ajudamos nossos colegas e somos mal interpretado;
  • Em nossa vida afetiva, acontecem esses determinados fatos;
  • Na vida pessoal e amorosa fazemos coisas para marido, filhos e pais e a compreensão não acontece.

III MOMENTO

Apresentação do programa Gestar II.

Apresentação do material do Gestar II.

IV MOMENTO

Estudo do Guia Geral e das Unidades I, II, III, IV e V;

Objetivo página 13;

Secção 1 páginas 14, 22, 44,59 e 67;

Secção 2 páginas 14, 50, 62 e 67;

Secção 3 páginas 15, 17, 34 e 67.

Oficinas coletivas: página 16 e quadro demonstrativo nas páginas 52 e 53;

Plantão pedagógico 16

Acompanhamento pedagógico 16

Secção 4 página 68

Secção 5 página 70

Secção 6 página 70

V MOMENTO

Dinâmica das fichas com perguntas e respostas para descontrair.

Socializar que esta dinâmica é uma forma de quebrar a rotina e relaxar.

VI MOMENTO

Orientação sobre como acontecerá às oficinas coletivas

QUADRO DEMONSTRATIVO

CARGA HORÁRIA DO PROGRAMA GESTAR II

Atividades

Objeto de Estudo

Estimativa de Tempo

01 Estudos Individuais

24 Unidades dos TPs (05 horas) para cada unidade

120 horas

02 Estudos Coletivos - Oficinas

16 Oficinas das unidades

02 oficinas introdutórias

02 oficinas de avaliação 04 horas cada

80 horas

03 Lição de Casa ou Socializando o Conhecimento

12 unidades dos Tps com 05 horas cada unidade

60 horas

04 Elaboração do projeto

Do início ao término do curso

40 horas

Total de horas 300 horas


 

02 Oficinas: Introdutórias para apresentar o programa e todas as informações do Guia Geral (04 horas cada);

12 oficinas: Para serem desenvolvidas ao longo dos estudos com os cursistas (04 horas cada);

O4 oficinas: Abertas elaboradas pela formadora mediante a necessidade do grupo (o4 horas cada0;

10 Encontros: Encontros diversos para plantão pedagógico, acompanhamento pedagógico e elaboração do projeto (o4 horas cada);

(02 oficinas: De avaliação904 horas cada).

Total: 30 encontros120 horas presenciais


 

APRESENTAÇÃO DOS CRITÉRIOS AVALIATIVOS


 

O sistema de avaliação do Curso do Gestar II é processual e formativo.

O professor cursista será encorajado a fazer uma investigação inicial, que lhe possibilita conhecer seus alunos e os orienta para o planejamento de seu trabalho cotidiano.

As avaliações acontecerão por meio do desempenho dos cursistas no início, durante e ao final do curso. Por meio de um portfólio reflexivo com os textos, fotos e as atividades desenvolvidas pelos cursistas em sala de aula, juntamente com as fotos e os relatos das práticas vivenciadas e das avaliações.


 

CRITÉRIOS ABORDADOS PARA A ELABORAÇÃO DO PORTFÓLIO

  • Lição de casa;
  • Transposições didáticas;
  • Oficinas coletivas;
  • Frequência;
  • Auto-avaliação;
    • Projeto interdisciplinar;
    • Relato de sua experiência como educador;
  • Relato de leitura, reflexão sobre seu processo de letramento e suas experiências como leitor desde a infância;
  • Relatórios reflexivos das atividades realizadas com os alunos;
  • Registros dos encontros presenciais;
  • Textos teóricos que tenha lido, gostado e queira que faça parte de sua pasta;
  • Fotos de sua sala de aula;
  • Cópias das atividades desenvolvidas com os alunos (não escolha apenas as atividades dos alunos em destaque positivo, mostre também aqueles que têm dificuldades e que com seu trabalho tem conseguido se desenvolver de alguma forma;
  • Sugestões de atividades que foram feitas por você e não estão no material do Gestar II que for pertinente.
  • Outros descritores.


 


 

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE LÍNGUA PORTUGUESA

RELATÓRIO REFLEXIVO DA 1ª OFICINA

Alcobaça, 23 de abril de 2009

A primeira Oficina do Gestar II da turma de Alcobaça aconteceu no dia 23 de abril
no auditório da escola CEA, iniciou as 8:00H a abertura oficial do Curso de Formação Continuada de Professores em Serviços - Gestar II, aconteceu a abertura tendo a palavra a Srª. Secretária de Educação Mavilde Alves Carvalho que teceu comentários sobre a competência dos formadores e o que espera conseguir com o Curso de Formação Continuada na cidade de Alcobaça e as melhorias que almejam dos profissionais da educação.

A Srª secretaria foi clara ao expor que professor nenhum é obrigado a fazer o curso nem aceitar o desmerecimento dos colegas como as faltas de respeito que ainda insisti em existir entre os professores do município de Alcobaça.

Após a fala da Secretária de Educação a Coordenadora do Gestar II a Srtª. Andréia Ribeiro deu sua contribuição na abertura do curso, colocou-se a disposição para atender a quaisquer cursista que por ventura venha a ter dúvidas, na sequência cedeu a palavra para o professor formador de matemática Edmilson Martins, que passou o cronograma dos dias de encontro para as oficinas do Gestar II.

O professor Edimilson foi direto ao propor encontro de 08:00H, devido a distância que os cursistas do interior perfazem para chegar a sede do município para participar das oficinas. O professor também cerceou sobre as vantagens que os professores cursistas do Gestar II tem a ganhar juntamente com o novo aprendizado e aperfeiçoamento que os ajudaram no exercício de sua função em sala de aula.

Após as falas dos representantes do Gestar II, os cursistas foram convidados a lanchar um cachorro–quente com refrigerante fornecido pela secretaria de educação.

As 9:40H eu dirigir com meus cursistas para a Sala 05 do CEA para iniciarmos nossa oficina. A primeira oficina de Língua Portuguesa contou com 10 cursistas que demonstraram pouco interesse pelo curso. Era perceptível nas expressões e nos gestos, bem como nas conversas paralelas.

Fiz a apresentação do Guia Geral para a turma, mas acredito que ninguém ouviu, foi uma grande decepção. Realizei com meus cursistas uma dinâmica interessante onde um colega recebia uma ficha com letra de cor vermelha e transformava o enunciado numa pergunta e o outro colega que recebeu a ficha com enunciado em letra de cor verde respondia. A dinâmica foi bem até chegar a uma cursista arrogante que não entendeu o teor da ficha dela, no qual ela precisava transformar em pergunta uma frase de pára-choque de caminhão com o seguinte teor "Se chiar resolvesse sal de fruta não morria afogado" ela não aceitou essa frase e fez um show na oficina.

Durante a oficina fiquei junto as cursista enquanto, Neiva Pereira lia a mensagem O Rouxinol e a Rosa Vermelha, na qual puxamos a socialização para nosso cotidiano do fazer pedagógico, os esforços que fazemos, e não somos reconhecidos por nossos alunos, coordenadores, gestores, secretária e prefeito, a discussão foi ótima alguns professores desabafaram.

Ao término da 1ª oficina introduzir o conteúdo da 2ª oficina prevista para o dia 23 de maio, que é sobre gênero textual e intertextualidade.

Pensar a segunda oficina do Gestar II foi de grande valia para minha reconstrução de conhecimento. Por vezes pensei em desistir. No curso tínhamos uma cursista que só acrescentava coisas negativas aos trabalhos desenvolvidos nas oficinas.

Acredito veementemente que Deus sempre guia meus passos e minhas falas, essa cursista desistiu que para mim foi um alívio e pudemos dar continuidade aos nossos estudos em paz na busca de aprendizado e troca de experiência.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

GESTAR II-PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE LÍNGUA PORTUGUESA

RELATÓRIO REFLEXIVO DA 2ª OFICINA

Alcobaça, 23 de maio de 2009

No sábado dia 23 de maio realizamos a 2ª oficina do Gestar com 13 cursistas e a socialização foi ótima, iniciamos as 8:00H na Sala 07, as cursistas Wânia e Cláudia foram as primeiras a chegar, com modelos de trabalho realizados em sala com seus alunos e os relatórios das atividades,bem como a síntese do encontro anterior.

Nesta foto a Cláudia segura o cartaz, enquanto a Wânia explica como foram desenvolvidas as atividades e os resultados conseguidos. Foi de uma criatividade impar essa atividade sobre o consumo exagerado de água e o grande desperdício que acontece no povoado de São José, foi um anúncio feito pela professora para chamar a atenção dos alunos para a conscientização e para a preservação do ambiente. Cláudia também levou suas atividades e seus relatórios reflexivos; mesmo tímida deu uma bela contribuição, apresentou novas estratégias de como trabalhar com texto na sala de aula com os alunos.

A professora Marize levou modelo de uma produção textual por meio de desenho que conduz o aluno escritor a elaborar uma produção dirigida coerente e coesa possível.

Infelizmente a maioria das cursistas não levou suas anotações, reflexões, e impressões, mas participaram verbalmente relatando superficialmente uma suposta aplicação do avançando na prática com seus alunos.

Fizemos uma atividade sobre gêneros textuais no qual formamos quatro grupos que receberam um envelope com diversidade de textos para serem analisados e o grupo escolher um para apresentar as colegas da turma. Infelizmente uma professora confundiu-se com um texto do cotidiano, mais tentei malear a confusão auxiliando-a identificar os subgêneros textuais, diferenciando pelo estilo ou a linguagem adotada no enunciado.

Algumas cursistas conseguiram identificar o subgênero e transmitir para as colegas com segurança os textos que estavam em suas mãos, um grupo foi ousado e cada integrante apresentou um texto classificando-o e expondo eloquentemente.

A professora e Pedagoga Cherla sempre disposta a cooperar e participar das atividades
apresentou seu subgênero e após real
izou a leitura da mensagem de Rubens Alves As tarefas da educação, que durante a leitura algumas lágrimas caíram ao tentar descobrir quais são as ferramentas de que dispomos enquanto professores.

Iniciamos o estudo do texto de Maria Luiza Monteiro Salles Coroa "Diferentes Concepções de Língua na Prática Pedagógica", os comentários foram bem elaborados a discussão seguiu o rumo desejado, mais adiamos a conclusão para a 3ª Oficina que acontecerá no dia 06 de junho, para poder realizarmos outras atividades, porque o tempo da oficina foi modificado devido ao temporal que assolava a cidade e os cursistas do interior precisaram sair mais cedo.

Distribuir uma folha para ser preenchida sobre o perfil do cursista no qual ficaria a escolha do cursista o modo de responder por tópicos ou em forma de texto a mais aceitável, mas não proposta, e uma folha com a avaliação que eram três perguntas nas quais as cursistas responderia como achasse melhor por meio de desenho ou palavras, não sendo necessário identificar-se.

Por incrível que pareça e pelo medo que sentia por esta oficina que foi realizada no dia 23 de maio deu tudo certo, agregaram novas cursistas a turma, pessoas essas que admiro pela competência e dedicação ao que faz.

A professora Marize é uma conhecedora da língua materna e um exemplo de professora propôs metodologias novas, levou modelo de atividade que elaborou com seus alunos do 6º ano no povoado de São José. Dona Zeula a diretora da Creche Mãe Mita no povoado de São José foi uma das cursistas que agregara ao Gestar II.

As professoras e ex-colegas de trabalho de São José, povoado maravilhoso, de alunos dedicados, estavam presente Alaíde, Eliene Mendes e Eliene Xavier é um privilégio ter esses monstros consagrados da educação nas oficinas do Gestar II.

As ex-colegas de ônibus no período da faculdade Neiva e Cherla sempre abrilhantando nossas oficinas e junto a elas encontravam-se Lucimar que também compartilhou ônibus conosco e brilhou na oficina com suas confusões sobre os subgêneros, estava perdida afinal um dia após o niver ninguém merece.

As irmãs Cláudia que foi minha colega nos anos do estudo no magistério, e Wânia deram suas maravilhosas contribuições para a oficina, pena que não pude confiscar o cartaz.

As professoras Elessandra e Clessiane ficaram meio por fora mais aos poucos as panelas foram se formando e elas entraram no pique. Nossas oficinas são demais.

Concluímos nossa oficina deixando no ar um clima de expectativa sobre o tema da próxima oficina da TP4 que será sobre Letramento, o que é? O que vem a ser uma pessoa letrada? Como letrar meu aluno?

Fiquei emocionada ao vê que minhas cursistas demonstram interesse pelo estudo da Língua Portuguesa ao contrário do quê aconteceu na 1ª oficina. As cursistas são assíduas e corroboram com as colegas e comigo, tenho o que aprender com elas e creio que as mesmas comigo.

É surpreendente estar com colegas de trabalho compartilhando metodologias novas, experiências riquíssimas que não são conseguidas todos os dias e tenho aproveitado ao máximo tudo o que é apresentado nas oficinas do Gestar II de Alcobaça.


 


 

GESTAR II-PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE LÍNGUA PORTUGUESA


 

PLANEJAMENTO DA 2ª OFICINA DO GESTAR


 

8:00horas - Parte I (60 minutos): Discussão sobre os pressupostos teóricos para desenvolver novas estratégias para melhorar a qualidade do ensino.

9:00 horas - Parte II (100 minutos): Recebimento dos relatórios reflexivos e das atividades aplicadas em sala de aula, socialização dos pontos positivos e negativos.

10:40horas - Parte III (240 minutos): Atividades com gêneros textuais, dinâmica e leitura do texto de Salles para discussão no encontro.

15:00 horas - Parte IV (60 minutos): Avaliação do encontro, da TP3 e dos AAAs.

16:00 horas- Parte V (40 minutos): Despertar nos cursistas o interesse sobre a idéia de LETRAMENTO.


 


 


 


 


 


 


 

GESTAR II-PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE LÍNGUA PORTUGUESA

RELATÓRIO DA 3ª OFICINA DO GESTAR II


 

Alcobaça,06 de junho de2009


 

3ª Oficina / 8:00H: A nossa oficina teve como principal objetivo refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano, relacionando o letramento com as práticas de cultura local e com o tema "Letramento e diversidade cultural" com os assuntos abordados nas unidades 13 e 14 aconteceu no dia 06 de junho, nesse encontro de profissionais comprometido com a educação. As cursistas presente fora pequena, as novatas Valnila Miranda, Ana Maria do Rosário, Sandra Aparecida Cruz, Luziane da Silva que começaram nesta nova etapa na qual estão em dias com as atividades porque eu encontro com elas a noite em dias alternado aplicando as oficinas que estão atrasadas, as cursistas frequente Neiva do Rosário, Cherla Sullivan, Zeula Paulina, Clessiane Souza da Silva e Elessandra Souza Braga abrilhantaram nossa oficina com suas contribuições orais e nada de concreto.

Pela primeira vez a cursista Neiva do Rosário apresentou uma atividade aplicada com seus alunos, mais não apresentou o relatório reflexivo da atividade aplicada nem do encontro realizado no do dia 23 de maio. A cursista Cherla Sullivan apresentou os relatórios mais não apresentou nenhum modelo de atividade, a cursista Zeula apresentou relatório e atividade aplicada, também forneceu o memorial para leitura e verificar se está dentro do solicitado, demonstra muito interesse, a cursista Marizete Costa Dias entregou os modelos de atividade mais não apresentou os relatórios, a cursista Lucimar Inácio Silva levou sua atividade em Slide e demonstrou como aplicou com seus alunos, foi de uma criatividade impar para que os alunos do 7º e 8º anos elaborassem anúncios referentes aos slides apresentado, mas não entregou nenhum relatório.

Durante a socialização do texto Diferentes Concepções de Língua na Prática Pedagógica o texto foi dividido em quatro etapas no qual cada grupo defendia seu ponto de vista sobre o aprendizado da língua materna, a correlação feita entre o texto e a prática docente foi de grande valia para a reflexão das cursistas quanto ao seu modo de agir frente a seus alunos. No momento da lição de casa foi possível verificar quem realmente aplicou a atividade e quem mentiu para se dar bem.

A parte três da oficina foi referente a atividade do ampliando nossas referências da página 54 no qual foi realizado uma leitura em dupla para questionamento sobre o letramento e responder as questões, na sequencia apresentamos considerações sobre letramento, alfabetização e escolarização. O que deixou certa dúvida no ar que acredito se elas realizarem a leitura do texto Letramento: você prática? Da Cyntia S. Peixoto, serão sanadas ou maleadas.

A parte quatro da avaliação ficou para a orientação sobre o memorial de leitura que algumas cursistas ainda estão em dúvidas de como escrever o seu relato pessoal sobre sua leitura da infância ao momento atual como educadora. Dúvidas surgiram aos montes e procurei retirar as de todos com a mesma dedicação com que venho atuando enquanto formadora do Gestar II.

Fizemos uma avaliação de nossa situação real no encontro por meio de pintura em percentual sobre nosso estado emocional naquele dia, socializamos as leituras e brincamos com o texto. Choramos com a mensagem a Porta e sonhamos com o tema da nova oficina que acontecerá no dia 27 de junho. "Mergulho no texto". Foi inserida no bate papo descontraído do fim de tarde perguntas instigadora sobre o novo assunto que será trabalhado na oficina do Gestar II. Acredito que a próxima oficina será melhor que esta.


 


 


 


 

GESTAR II- PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE LÍNGUA PORTUGUESA

RELATÓRIO REFLEXIVO DA OFICINA DE Nº 04

DA TP4 E DAS UNIDADES 15 E 16

Alcobaça, 27 de junho de 2009

FORMADORA Zenaide Franco

COORDENADORA: Andréia Ribeiro

No dia 27 de junho realizei com minhas cursistas a Oficina de Nº 04 tendo como tema Mergulho no texto e A produção textual – Crenças, teorias nas produções textuais: até onde seguir? Tendo como objetivo desenvolver uma sequência de atividade utilizando elementos do processo de produção de texto.

Parte I (08h00min), do curso com duração de 10 minutos foi dedicada a socialização da mensagem ESCOLA de Paulo Freire trazendo os debates para a rotina do professor e os valores que a classe educativa vem perdendo a cada dia e na sequência dos nossos estudos demos entrada na parte II
(08h10min), com duração de 30 minutos onde fizemos uma breve socialização dos conteúdos das unidades 15 e 16.

Parte III (08h40min), com duração de 50 minutos foi dedicada a socialização do avançando na prática, as apresentações contemplaram desde o planejamento da atividade até a avaliação, nesse momento outras cursistas participaram ofertando novas metodologias ou estratégias de ensino.

Na parte IV(09h30min), esta parte da oficina ficou para a atividade da TP4 da página 220 com duração de 120 minutos, onde as cursistas em dupla escolheram uma profissão e elaboraram um anúncio persuasivo para que outras pessoas aderissem a essa profissão, criatividade foi o que não faltou, nesse momento percebi como professor e alunos mudam de lugar constantemente, basto ter uma atividade para ser realizada, a dinâmica utilizada para a formação da dupla foi por meio do provérbio fatiado, no qual a dupla era formada pela complementação do provérbio fatiado que foi distribuído entre as cursistas era realizada a leitura e cada um completava com a outra parte que era lido por uma das cursistas.

Este cartaz representa a profissão jogador que as cursistas Wânia Chaves e Neiva Ferreira elaboraram para enaltecer a profissão de jogador o texto elas fizeram em folha a parte e leram, acredito que não compreenderam bem o solicitado.

As cursistas Valnila Miranda e Marize apresentando o cartaz referente a profissão de cientista iniciaram com uma bolsa de estudo para jovem recém saído do ensino médio no valor de U$ 30.000,00 mil dólares por mês para estudar na Universidade de Oxford, como mostra o cartaz ao lado, até eu fiquei interessada na área.

Nas apresentações tivemos professores que demonstraram seus dotes artísticos, criativo, poético e persuasivo como tivemos outros que pouco se esforçaram em realizar suas tarefas como a dupla que realizou este cartaz sobre a profissão de Psicóloga, a dupla teve acesso a matérias como todas as outras cursistas, portanto o resultado foi este, um cartaz sem vida com um texto amplo narrativo/descritivo, não contemplando nada do solicitado.

Vocativo foi o que não faltou neste cartaz, ser escritor foi o proposto em dois cartazes das cursistas acredito que o sonho de muitas cursistas fora estampado em seus cartazes, o trio Cherla, Joselita e Cláudia foram bem criativas e abusaram das imagens para convencer o leitor do que o texto por extenso.

Nessa atividade pude perceber o quanto as cursistas se entregaram, esqueceram da fome que é o foco das oficinas, parecem crianças a todo o momento alguém reclama de fome, sede, cansaço e ao realizar essa atividade esses comentários fúteis não apareceram, percebi que as cursistas gostaram do desafio, solicitei que elas adaptassem essa atividade para seus alunos e houve empenho na elaboração, sempre uma colega pedia sugestão para outra ou alguma espontaneamente sugeria uma metodologia diferente.

Planejamos as atividades em dupla e realizamos um planejamento de aula para ser aplicado em sala de aula, fazendo as adequações necessárias para a série em que atuam.

Na parte V(11h30min) da oficina com duração de 20 minutos elaboramos um modelo de código de correção de atividade, sempre lembrando as cursistas para não levar o código pronto para a sala, mas elaborarem em parceria com seus alunos, pois desta forma eles se tornam mais dedicados porque participaram a elaboração de instrumento de correção que eles vão utilizar no seu cotidiano de produção de texto.

Também na parte V também realizamos a leitura do texto da página 170 da TP4 que traz o título A redação e o dicionário de Lygia Bonjunga Nunes na sequência a socialização da leitura e voltamos os comentários para as metodologias erradas que ainda, infelizmente, alguns professores insistem em cultuar em sua prática pedagógica.

A parte VI (13h00min)¸ com duração de 120 minutos ficou dedicada a elaboração do projeto interdisciplinar, foi solicitado das cursista a elaboração por escola para facilitar a aplicação e retorno positivo as professoras cursistas da EMEF Núcleo de São José, Ulisses Guimarães e Mãe Mita ficaram com a temática Leitura e escrita no contexto folclórico, tendo como problemática Resgatar a cultura folclórica da nossa região, as cursistas foram bem ativa e preocupada com a elaboração, mesmo sabendo que o projeto não é para ser elaborado nas oficinas liberei esse tempo por perceber que muitas professoras cursistas ainda se perdem na elaboração de projeto, infelizmente essa turma foi uma e estão perdidas na fundamentação teórica, por mais que eu fomentasse a leitura de algum material para fortalecer o que escreviam insistiam em fundamentar com suas próprias palavras, espero no próximo encontro poder argüir um pouco mais sobre o que é na verdade uma fundamentação teórica e importância dessa na elaboração de um projeto.

A segunda equipe foi formada por professores da EMEF CEA, Elói Ferreira e Paraíso Verde, ficando com a temática Cultura afro-brasileira e com a problemática A valorização da cultura afro na cidade de Alcobaça, as professoras cursistas empenharam bastante esforço conversaram sobre o assunto retiraram dúvidas com a formadora e com as colegas, na verdade foi uma troca de experiência para melhor elaborar o projeto, ficou bem encaminhado e as atividades fora distribuída por igual para fundamentação teórica duas cursistas ficaram responsável por elaborarem uma por ter acesso a internet que é o caso da Valnila e poder pesquisar e outra Josimeire por ter tempo para fazer pesquisa de campo, a equipe demonstro bastante interesse a professora Lucimar ficou encarregada de descobrir quantos afro descendentes da cidade utiliza o idioma que não seja o português brasileiro em sua vida diária.

A terceira equipe composta por professora do PETTI e do CREAS ficaram com a temática Crianças trabalhadora aprendendo leitura e escrita através da poesia e a problemática abordada foi A extinção do trabalho infantil por meio da leitura e escrita a meu ver as professoras estão um pouco perdida mais elas que decidam se esse é o melhor projeto, sugestão forneci não aceitaram, não posso fazer nada.

Agendei com as cursistas atendimento em suas casas ou trabalho ficando a critério dela o melhor local e horário para acompanhamento para auxiliar no projeto e por enquanto só as cursistas Wânia, Simone e Cláudia solicitaram minha presença e na segunda feira dia 06 /07 a noite fiz atendimento as três cursista por 3h em sua casa para fazermos ajuste no projeto, emprestei livros e sugerir alguns artigos da revista Mundo Jovem para leitura para aperfeiçoamento do conhecimento sobre o assunto, nesse encontro pudemos trocar algumas metodologias quer estavam mal empregada ao contexto de estudo, reformulamos alguns objetivos que não servia ao contexto.

Na parte VII (15h30min.) realizamos o estudo do texto adaptado pela formadora intitulado Estratégias de leitura com a duração de 30 minutos, que segundo os comentários tecidos serviu para desmistificar algumas crenças de como atuar em sala de aula nas aulas de leitura e estudo de texto, pois a educação ainda abarcar muitos ranços da velha metodologia educativa.

A parte VIII (15h40min) com duração de 40 minutos fizemos estudo individual do texto Professor e educador vivem em mundos diferentes? Leitura atenciosa e criteriosa foi necessária para a elaboração da síntese solicitada, após o estudo fizemos um circulo para expor o entendimento do texto, e como cada texto sugere uma interpretação mediante a leitura realizada e poder de interpretação adotado pelo leitor, realizamos uma socialização cheia de angústias, dúvidas e receio, mas ao final o consenso foi geral, pois na educação encontramos educadores, professores e dadores de aula que é uma vergonha para o profissional dedicado.

A parte IX (16h20min) com a duração de 40 minutos realizamos a avaliação da oficina como de costume mais antes foi solicitado da turma um relatório reflexivo sobre o encontro do dia 27/06.

Na entrega do relatório houve certa tensão porque solicitei das cursistas anonimato em seus escritos e para não haver dúvidas e saber de quem era o relatório distribuir folhas de papel ofício amarela para a o texto reflexivo e todas dobraram e colocaram no balaio que estava sobre uma cadeira como se fosse uma urna para não constrangeras cursistas por temer que suas críticas fossem identificadas.

Na avaliação em forma de sanfona foi elencados cinco tópicos e mais um em aberto para sugestão ou reclamação, o primeiro tópico foi o que mais gostei? O segundo foi minha participação foi? O terceiro a melhor atividade foi... O quarto tópico foi o que vou fazer para casa? E o quinto tópico foi o que poderia mudar... E o aberto foi surpreendente todas as dezesseis cursistas presente na oficina optaram por melhorar o cardápio do almoço e do lanche.

Assim concluímos nossa oficina em clima de harmonia e aprendizado, no meio da oficina entre o intervalo do lanche da manhã propus a sugestão da estratégia do baralho de imagem para a produção de texto, o baralho contendo 10 imagens na sequência que segue abaixo:

  1. Um homem;
  2. Uma mulher;
  3. Uma criança;
  4. Um carro;
  5. Um objeto (perfume, sabonete, bolsa, sapato);
  6. Uma paisagem;
  7. Uma comida;
  8. Uma bebida;
  9. Um lugar / ambiente (quarto, cozinha, loja, escola, edifício, cada, etc);
  10. Uma imagem extra (qualquer uma das anteriores).

Para uma produção de texto dirigida, o professor como mediador do aprendizado tem por obrigação direcionar o sentido do texto para fortalecer nos educando a confiança em sua competência bem como prepará-lo para a produção de texto por meio da caixa de linguagem que é mais ampla e o aluno irá produzir o texto sozinho.

Durante o intervalo do lanche da tarde propus para as cursistas mais uma estratégia que foi a caixa de linguagem, fui colocando aleatoriamente as cartas no chão para a produção textual e sugerir as cursista para que elas utilizassem as imagens de acordo com o grau de aprendizado de seus alunos para não poder extrapolar e perder o foco da atividade que é despertar nos alunos o desejo de aprender e produzir texto coeso despertando neles a vontade de aprender e aprimorar a habilidade de escrita e de produção de texto.

Acredito que esta foi a melhor oficina realizada, as cursistas estavam integrada com o assunto e empenhada para realizar as atividades propostas.

As cursistas que estavam presente mostraram empenho, aprendemos, cantamos e sorrimos juntas, foi uma pena a minha coordenadora não se fazer presente durante a oficina, mais as 17h00min horas concluímos deixando agendado nosso próximo encontro para o dia 25 de julho, mas a data foi alterada em prol da conferencia municipal de educação que acontecerá nos dias 24 e 25 de julho e a nossa 5ª Oficina foi remarcada para o dia 1º de agosto.


 


 


 


 


 


 

GESTAR II- PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE LÍNGUA PORTUGUESA

RELATÓRIO DA OFICINA DE Nº 05

Alcobaça, 01 de agosto de 2009

No dia 01 de agosto realizamos nossa oficina de nº 05 do Gestar II com a duração de 4horas, fizemos uma retrospectiva a unidade 16 da TP4 nas páginas 185-194 da seção 03, para desenvolvermos a atividade sobre os PROFETAS DO SERTÃO MIRAM HORIZONTE PARA FAREJAR CHUVA. Por incrível que pareça as cursistas elaboraram muito bem os bilhetes, cartão postal na linguagem culta e coloquial, formulário e relatório, bem como verificaram a pertinência adequada para o tipo de leitor.

A oficina do GESTAR II de Língua Portuguesa de nº 05 teve como objetivo primordial propiciar aos cursistas a possibilidade de descobrir novas metodologias para trabalhar a transposição didática em sala de aula.

Na parte I da oficina fizemos a leitura e reflexão da mensagem "A flor da honestidade", apesar de ser uma mensagem conhecida muitas das cursistas, ainda não a conhecia.

Na parte II da oficina ficamos com a socialização do Avançando na Prática da página 220 da TP4, bem como planejamento e modelos de atividades realizadas em sala de aula, o grande empecilho que ainda encontramos é o de comprovar que as atividades foram realizadas, pois não temos fotos que comprovam as ações das cursistas, já que a minha coordenadora não providencia atendimento ou acompanhamento pedagógico nas escolas das cursistas para saber se realmente as atividades são realizadas.

A parte III ficou para o estudo e socialização do texto Oralidade e letramento em textos recolhidos da expressão oral no qual eu, enquanto, formadora tentei conduzir a discussão para o incentivo dos cursistas a vir a produzirem textos com base em fatos ocorridos na sua realidade cotidiana.

A parte IV da oficina de nº 05 com a duração de 120 minutos ficou para execução da atividade da unidade 16 da das páginas 185,186,187,188,189,190,191,192 ,193 e 194 no qual as cursistas foram divididas em grupos em 04 grupos para executar as tarefas propostas pela TP4 e reformulada pela formadora.

Por ser véspera da viagem para o encontro da 2ª fase em Salvador o encontro foi reduzido para 4 horas e alguns temas ficaram por ser abordados, mas todas as cursistas presentes puderam expor suas atividade, principalmente por nesta oficina em especial a formadora ter mudado a metodologia de aplicação da oficina, os famosos sorteios pré selecionando, nos quais as pessoas que pouco participam eram sorteados a apresentar seus planos de aula e seu relatório da aplicação da atividade desenvolvida com os alunos em suas escolas.

*Ficando determinado que após a primeira leitura do texto, escreveríamos diferentes tipos de correspondências.

a) Imagine que você é uma das agricultoras presentes ao encontro e, ao ouvir as previsões dos profetas, fosse anotando os resultados num pedaço de papel, para poder lembrar depois. Vamos deixar um espaço em branco a seguir, para você escrever suas anotações.

b) Ainda como agricultora você precisa mandar um bilhete urgente para casa, contando para os familiares as previsões do ano. Escreva o bilhete a seguir explicando a situação.
c) Imagine agora que a Fundação Cearense de Meteorologia esteja fazendo um levantamento dos agricultores interessados em receber informações diariamente, via rádio comunitária, sobre o tempo no sertão. Crie um formulário que poderia ser utilizado nessa situação. Organize suas informações.

d) E se você fosse uma repórter e resolvesse enviar um cartão postal para uma amiga?

Faça comentários mais pontuais sobre as dimensões das situações d e h que se seguem.

e) Escreva outro cartão, porém, desta vez, para o seu chefe.

f) Imagine que você precisará ficar mais alguns dias para completar a pesquisa. Escreva um breve relato sobre oi desenvolvimento de seu trabalho na reunião, pedindo para estender sua estadia. A correspondência poderia ser enviada por fax, carta ou e-mail.

g) Desde o primeiro dia em que chegou a cidade, você estaria reclamando no hotel de que o ar refrigerado não estava funcionando bem. Os funcionários informaram que o gerente estaria viajando, mas que chegaria de madrugada. Pediram então que você escrevesse um a carta explicando o defeito para que ele tome as providências necessárias. Escreva a carta.

h) No texto final, imagine que você é um parente de um colega de um colega do jornalista de São Paulo e seu parente ligou pedindo que você acompanhasse o colega numa visita as
belezas da região. Você não encontrou o jornalista no hotel e resolveu deixar um recado com seu contato. Escreva o possível bilhete.

*Faça comentários mais pontuais sobre as dimensões das situações d e h que se seguem. Essa parte nenhum dos grupos realizaram. Era fácil era só responder as questões:

  1. Consciência da audiência;
  2. Relevância do conteúdo;
  3. Sequência da informação;
  4. Nível de formalidade;
  5. Função da comunicação;
  6. Convenção (formato do documento).

* Infelizmente as cursistas presente foram poucas só 14 estavam presente e a letra H da atividade não pode ser realizada.

Mesmo com muita dificuldade para soltar-se e produzir as cursistas conseguiram realizar suas tarefas, não foi 100% do esperado, mas fizeram, pois, ainda, infelizmente entre os docentes de Alcobaça a escrita e a leitura não faz parte da rotina de seu cotidiano.


 


 


 


 


 

sábado, 14 de novembro de 2009


 


 

GESTAR II

PFCPLP - PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

CULTURA AFRO-BRASILEIRA


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

ALCOBAÇA

2009

APRESENTAÇÃO


 


 


 

Com a inclusão da Lei 10639/03 nos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas, através de ações do Conselho Estadual de Educação (CARTA DA BAHIA, 2005), foi possível elaborar este projeto interdisciplinar intitulado Cultura afro- brasileira, que tem como princípio a valorização da diversidade étnico-racial e cultural da sociedade alcobacense entre os alunos da rede municipal de ensino (Proposta de implementação / SEMECE, Alcobaça/Bahia, 02/2009).


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

TEMA


 

Cultura afro-brasileira


 


 

PROBLEMÁTICA


 

A valorização da cultura afro na cidade de Alcobaça


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


 


 

O texto escrito é ainda nos dias de hoje, primordialmente aceito e utilizado como principal ferramenta para a construção do conhecimento em sala de aula. Portanto, a maneira como os professores concebem e abordam a leitura de tais textos influencia o ensino-aprendizagem da sua disciplina.


 

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (1998) declaram que é responsabilidade de cada professor, das diversas especialidades, o encaminhamento adequado dos procedimentos metodológicos para a leitura dos textos na sua disciplina.


 

Partindo desses pressupostos, este projeto interdisciplinar que traz o título de CULTURA AFRO BRASILEIRA investiga as concepções de leitura dos professores ministrantes das disciplinas obrigatórias para os anos finais do ensino fundamental, tendo como alvo as escolas públicas de Alcobaça.


 

O projeto vem de encontro à lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB, nº 9394/96) que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história da cultura afro-brasileira e africana na Educação Básica, Lei 10.669/2003. Todavia, não se trata apenas do cumprimento de uma exigência, mas, sobretudo da realização de um trabalho interdisciplinar, envolvendo as disciplinas de história, geografia, ciências, artes, inglês, matemática e língua portuguesa, criando a expectativa de um bom trabalho interdisciplinar.

"Art. 26-A, da Lei 10.669 de janeiro de 2003 que apregoa que os estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, tornam-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

§ 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinente a História do Brasil.

§ 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística,Literatura e História Brasileira.


 

Contudo, em muitos lugares, após seis anos de sua aprovação, a lei é ainda ignorada. Muitas vezes simplesmente por falta de capacitação de professores. As mudanças não estão ocorrendo apenas na parte estrutural, mas também são sentidas na pele por alunos e professores.


 

Cabe ao professor, agora, buscar atualizações, cursos de extensão e acostumar a conhecer novas culturas e histórias diferentes das quais estão expostos todos os dias para melhor desempenhar seu papel de mediador na construção do conhecimento.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

OBJETIVO GERAL


 

Despertar o interesse em conhecer as influências culturais exercidas pelos africanos no Brasil, tendo com prioridade as diferenças étnico-raciais na cidade de Alcobaça- Bahia.


 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 

  • Mostrar a importância dos negros nas influências culturais Alcobacense;
  • Discutir a questão do racismo e sua influência na auto-estima dos negros;
  • Entrar em contato com civilizações africanas existente em Alcobaça e levantar aspectos culturais e religiosos destas civilizações;
  • Valorizar acultura afro-brasileiro, através do conhecimento da cultura popular baiana.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


 

  • Plantas medicinais;
  • Influência afro-brasileira em Alcobaça, Bahia;
  • Costumes herdados da cultura afro-brasileira;
  • Primeiras gerações de famílias afro-descendente habitadas em Alcobaça;
  • Artesanato de origem africana;
  • Comunidade Portela;
  • Comunidade de Porto do Campo, Zé de Veloz;
  • Levantamento de famílias de origem africana em Alcobaça;
  • Assuntos referentes aos acontecimentos da cultura afro no Brasil e na Bahia;
  • História da resistência negra... Histórias que a História não conta;
  • Cultura negra, currículo e educação;
  • Religiosidade, pluralidade/ diversidade e tolerância;
  • Etnia e gênero;
  • Políticas afirmativas.


     


     


     


     


     


     


     


     


     


     


     


     


     


     


     


     


     

    METODOLOGIA

    • Pesquisa;
    • Apresentação de grupo de capoeira;
    • Vídeos sobre a organização, luta do negro nos Estados Unidos e no Brasil;
    • Estudo de textos sobre a cultura afra;
    • Visita técnica na fazenda lagoa encantada
    • Promover a valorização dos artistas afro-descendentes de Alcobaça por meio de sarau.


       


     


     


     


     


     


     


     


     


     


     


     


     

    CRONOGRAMA


     

    2009

    Mês


     

    Ações 

    Julho  

    Agosto  

    Setembro 

    Outubro 

    Novembro 

    Elaboração do projeto 

    x 

    x 

       

    Apresentação do projeto na escola

     

    x 

       

    Aplicação do projeto na escola 

     

    x 

    x 

    x 

     

    Relatório sobre a aplicação do projeto

        

    x 

    Entrega do projeto e do relatório 

        

    x 


     


     


     


     


     


     

    EQUIPE DE TRABALHO


     

  1. Cherla Sullivan O. Rezende
  2. Josimeire Ferreira da Conceição
  3. Lucimar dos Santos Inácio Silva
  4. Luziane da Silva Maria
  5. Marcelo Guedes Caetano
  6. Neiva Rosário Ferreira Silva

7. Sandra Aparecida Cruz do Espírito Santo     

8. Valnila dos Santos Miranda


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

AVALIAÇÃO


 

  • Participação nas atividades realizadas;
  • Compreensão do tema;
  • Interação com a turma na execução dos conteúdos;
  • Produção individual sobre a cultura afro-brasileira.


     


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


 

Disponível: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/05/420450.shtml. Acesso em 13 de julho de 2009. 21h42min

SILVA, Petronilha B. G. e; GOMES, Nilma Lino. Experiências Étnico-Culturais para a
formação de professores. Ed. Autêntica, 2002.

PRODUÇÃO TEXTUAL

  1. O que aconteceu?
  2. Onde aconteceu?
  3. Quando conteceu?
  4. Quem foram os envolvidos?

Qual foi o desfecho da história?

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE LÍNGUA PORTUGUESA

Coordenadora: Andréia Ribeiro

Formadora: Zenaide Franco

AUXILIANDO OS ESTUDANTES A EDITAR

Lucy Calkins.

(…)

É importante que lembremos, naturalmente, que os itens da lista de verificação de edição mudam com o tempo, à medida que as crianças se tornam mais e mais capazes.

Quando a maioria das crianças está utilizando a pontuação corretamente, esta pode ser retirada da lista de verificação e um novo item pode ser acrescentado. As listas devem mudar à medida que as crianças também se modificam e, uma vez que existe uma imensa variedade de capacidades dentro de uma sala de aula, faz sentido se confeccionar vários tipos diferentes de listas de verificação, cada uma representando diferentes níveis de sofisticação.

As crianças aprendem rapidamente que, depois de terem feito um esboço e revisado seu texto, devem levá-lo até a mesa de editoria. Ali, com a lista de verificação como um guia, relêem e corrigem seus textos. Nas minilições e nas conferências sobre a edição, os professores terão mostrado às crianças como editar. Considerando útil, por exemplo, pedir-se que as crianças leiam rapidamente seus textos, como um leitor faria, acompanhando o conteúdo com um olho crítico, para assegurar-se de que o texto faz sentido. Quando estão verificando a ortografia, sugerimos que as crianças leiam com um

lápis na mão, tocando cada palavra e perguntando a si mesma: " Será que está certo?"

Alguns professores sugerem que os alunos comecem a ler o texto a partir de seu final, de

modo que possam ver as palavras fora do contexto e os erros óbvios. Outros discordam, mas o que interessa, realmente, é que as crianças leiam lentamente e que saibam o que fazer, se uma palavra parece estar errada. Geralmente, sugerimos que a criança sublinhe

levemente uma palavra (circulá-la destrói a aparência do esboço) e depois virem a página, escrevendo a palavra novamente, de outra forma. Mais tarde, podem voltar à lista e selecionar várias palavras para procurar no dicionário. O ponto-chave, aqui, é que as crianças, e não somente seus professores, identificarão as palavras escritas incorretamente.

Embora escrever corretamente seja ótimo, muitas pessoas brilhantes não conseguem fazê-lo. O importante é que se reconheça se uma palavra foi escrita erroneamente e que se tenha estratégias para a correção do erro.

Também é importante que o sistema de edição das salas de aula não coloquem excessivas exigências sobre os escritores que têm severos problemas com a escrita. Se estas crianças sabem que devem procurar cada palavra incorreta no dicionário, elas escreverão palavras mais seguras [...].

O ponto mais importante na minha opinião é fazer com que as crianças percebam que a edição envolve mais do que a correção de erros. Este é um ato criativo, um período para encurtar e ligar, para tornar a linguagem mais "enxuta", para colocar em ordem os pensamentos e para escutar a poesia e o ritmo das sentenças que se escreve.

Em vez de "palavras excessivas", eu poderia ter dito: "ajuste o ritmo de suas sentenças, para dirigir a atenção do leitor", ou "Utilize interrupções no parágrafo ou uma extensão variada nas frases, para atingir a atenção do leitor". Poderia, ainda, dizer: "Observe onde o ritmo se rompe", ou "Observe e corrija os lugares onde seus leitores tropeçarão nas palavras".

Em algumas classes, as listas de verificação de editoria contêm uma coluna para os editores colegas. Existem vantagens óbvias nisto: as crianças ajudam-se umas às outras,

falam sobre a pontuação e ortografia, se utiliza dos pontos fortes uns dos outros e necessitam menos input do professor. As desvantagens da editoria entre colegas são menos óbvias, até que começam a ser feitas. Então, tornam-se muito presentes. As crianças adoram desempenhar o papel de professor. Em grandes letras tremidas, rabiscam todo o texto de seus colegas. Geralmente criam-se brigas e discussões, quando o escritor protesta e diz que o colega editor está errado (como freqüentemente é o caso). Minha sugestão, portanto, é que, se as crianças editam os textos umas das outras, devem também compreender que o escritor sempre tem a última palavra. Uma maneira de se enfatizar isto é dizendo que os colegas editores podem aconselhar, mas não podem modificar um texto.

Uma vez que uma criança tenha editado seu texto, é hora de o professor analisá-lo. Idealmente, a criança traz o texto e a lista de verificação de editoria para o professor, e os

dois realizam uma conferência da edição. Entretanto, as salas de aula nem sempre são ideais, e descubro que, geralmente, o número de alunos é muito grande para que isto funcione efetivamente. O professor termina por gastar metade de seu tempo nas conferências de edição, e aqueles alunos que esperam por sua vez tornam-se inquietos, acrescentando mais um elemento ao caos da classe. A melhor maneira encontrada por nós para evitar este "engarrafamento" é fazer com que as crianças depositem seus textos na caixa, começando a fazer um novo texto enquanto esperam por sua vez na conferência.

Freqüentemente, os professores dizem, "Quando vocês tiverem terminado seus textos, quero que os mostrem a mim e, se ele estiver bom, se vocês tiverem dado o melhor de si, então poderão colocá-lo em minha caixa." [...]

Questões

1) Qual o objetivo do texto?

2) Descreva abaixo quais as práticas centrais elaboradas para a etapa da edição, no texto

de referência.

3) Como este trecho de texto pode ajudá-lo a trabalhar e influenciar nas atividades de produção textual? Considere o planejamento, a escrita, a revisão, a edição, incluindo o processo de avaliação do produto.