terça-feira, 27 de dezembro de 2011

(In)Disciplina: fator que causa dificuldade de aprendizagem


(IN) DISCIPLINA:
 FATOR QUE CAUSA DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ENTRE OS ALUNOS DO CENTRO EDUCACIONAL DE ALCOBAÇA
Zenaide Miranda da Rocha Franco[1]
RESUMO
O objetivo deste artigo é focalizar a questão da indisciplina dos alunos do Centro Educacional de Alcobaça e as implicações da mesma para o processo ensino-aprendizagem. As informações obtidas no decorrer dos estudos realizados na expectativa de aprimorar conhecimentos sobre a indisciplina escolar. Portanto, faz-se necessário definir o que é indisciplina sob a luz das concepções dos autores Vasconcellos, La Taille e Devries & Zan. Tem por propósito analisar como a indisciplina interfere no aprendizado dos adolescentes das séries finais do ensino fundamental da escola CEA. Aponta possíveis soluções para a questão da indisciplina na escola por meio de aula dinâmica e respeito mútuo. Esse trabalho proporcionou mais segurança e conhecimento em relação o tema pesquisado e servirá para a prática no dia-a-dia na sala de aula. Uma vez que sempre se depara com problemas (in) disciplinares no contexto escolar.
Palavras-chave: (In)disciplina. Aluno.  Conhecimento.




INTRODUÇÃO



Abordar a indisciplina entre os alunos do Centro Educacional de Alcobaça é ter consciência sobre a qualidade do aprendizado nessa escola, as vertentes abordadas são na perspectiva de partida para adquirir novos conhecimentos, por meio de abordagens interativas no ato educativo. A indisciplina constitui um dos problemas graves que a Escola CEA enfrenta, por isso não pode ser isolada do sintoma que a própria produziu, quer em termos de falta de imposição de limites, conteúdos ou de trabalho em sala de aula.
A escolha pelo tema ocorreu devido à percepção de grande quantidade de professores que reclamam estarem passando por momentos difíceis na sala de aula com alunos (in) disciplinados, que não respeitam, e não são capazes de respeitarem os outros. Alunos transitando pelos corredores da escola sem demonstrar interesse pelo estudo, deixando o nível do aprendizado abaixo do esperado, inquieta, indigna e mexe com o cidadão que vê sua contribuição para a melhoria da educação desabar, todavia a qualidade da educação dos alunos elencados na Escola CEA melhorará a partir do momento que os envolvidos no processo ensino–aprendizagem assumirem o compromisso esperado.
Espera-se das escolas exigência de disciplina para a melhoria no aprendizado tratando de uma escola comprometida com a socialização do saber elaborado na busca da qualidade do ensino preocupada em desenvolver uma aprendizagem sólida e duradoura, em especial com os alunos provenientes das classes trabalhadoras. O levantamento das possibilidades de solução para os constantes atos de indisciplina que acontecem na Escola CEA e para malear as dificuldades nas produções textuais e leituras nos quais os alunos indisciplinados demonstram relutância em aprender, faz parte da abordagem deste artigo.

1 (IN) DISCIPLINA FATOR DE DIFICULDADE NO APRENDIZADO


Atos indisciplinados intencionais e freqüentes prejudicam a moral de uma escola, opõem frontalmente aos propósitos educativos que é a própria razão de ser do estabelecimento, a indisciplina deve ser combatida e eliminada. Os atos de indisciplina praticados pelos alunos do CEA são percebidos como atitude de desrespeito, intolerância e do não cumprimento de regras capazes de orientar a convivência de um grupo. Regras elaboradas para ser obedecidas no cotidiano para a busca de uma produção escolar de qualidade. 
Os atos indisciplinados são conseqüências inevitáveis de condições e fatores desfavoráveis que estão atuando sobre o psiquismo dos educandos, ameaçando desintegrar sua personalidade e o desajuste da vida escolar. Importa que os professores encontrem o entendimento sobre os fatores favoráveis a (in) disciplina para eliminar ou atenuar a situação antes de recorrer a sanções ou medidas punitivas drásticas que não funcionam a não ser em via de exclusão.
A qualidade do ensino da Escola CEA é assunto para relevantes discussões, espera-se que os alunos aprendam a ler, produzir e interpretar textos, porém essa realidade é distante das dos alunos elencados nessa escola, fatores favoráveis à indisciplina no CEA são falta de interesse, desmotivados, professores despreparados para trabalhar em meio à situação caótica que os envolve na árdua tarefa de educar. La Taille (1994, p.49-50) esclarece que:
Lembrar e fazer lembrar em alto e bom tom, a seus alunos e à sociedade como um todo, que sua finalidade principal é a preparação para o exercício da cidadania. E, para ser cidadão, são necessários sólidos conhecimentos, memória, respeito pelo espaço público, um conjunto mínimo de normas de relações interpessoais, e diálogo franco entre olhares éticos.

Os discentes e os docentes do CEA precisam descobrir qual é o seu verdadeiro papel diante do processo educativo, pois a bagunça prevalece. Os alunos do CEA não têm respeito pela figura do professor que era sinônimo de respeito, de promessa de um futuro melhor, agora pela desvalorização do status da profissão professor, juntamente com a quantidade de diplomado sem emprego ou mal remunerado quebrou o encanto da personagem fonte de inspiração, esse desengano contribui com a indisciplina nos quais os alunos questionam o que fazer na escola? Para quê estudar? Esses questionamentos sem resposta, desestimulam e leva os alunos a desordem total, portanto cabe a escola traçar metas para voltar o olhar do alunado para o aprendizado como sendo este o início de seu futuro intelectual e social. Em referência à ascensão social Vasconcellos (2006, p.27-28) apregoa que há algumas décadas atrás, tínhamos:

Valorização social da escola enquanto instrumento privilegiado de ascensão social; status, valorização do professor; formação mais consistente; remuneração mais condizente; a escola via o professor como fonte privilegiada de informação; apoio incondicional da família à escola [...] Outro fator para a crise da disciplina na escola e na sala de aula está na queda do mito da ascensão social através da escola. Até alguns anos atrás, a escola não era também um espaço agradável, mas os alunos tinham uma motivação extrínseca ser alguém na vida. Atualmente, com a queda deste mito, fica muito mais difícil para o professor conseguir um comportamento adequado do aluno, ainda que de passividade.

Mediante a desvalorização profissional do professor os jovens não percebem mais a educação como sendo a única fonte de ascensão social, a malandragem fornece mais subsídio de ascensão social, portanto dificulta o trabalho educativo, em contrapartida com o modismo que a educação infelizmente, ainda, insiste em cultuar que são as aulas monótonas no qual o professor usa argumentos ultrapassados e lousa, sendo que fora da escola os jovens têm maturidade e responsabilidade para sair, comprar, divertir e manusear equipamentos tecnológicos que dão margens aos sonhos de ascensão social, a escola não tem nada de novo a oferecer a não ser represália e poda dos sonhos por meio de regras descabidas, desta forma os jovens perdem o encanto e não percebe razão para permanecer na escola.


1. 2     O cotidiano escolar: suas regras e normas

Normas propostas para impor a organização do ambiente escolar não são apresentadas, portanto não há motivo para obediência, entre os adolescentes da Escola CEA a regra é não ter regras, interesse por aprender, compromisso a não ser com a bagunça, conforme afirma La Taille (1994, p.79):

Para estabelecer os limites em sala de aula ou na escola, o professor vale-se das regras, que visam contribuir para a organização do ambiente de trabalho, promover a justiça, fomentar a responsabilidade por aquilo que ocorre na classe e o comprometimento de todos com os procedimentos e decisões referentes à sala de aula.

A bagunça contribui para o aumento das dificuldades no aprendizado, a melhoria na qualidade da educação acontecerá mediante a elaboração de regras de conduta em conjunto escola e representantes de alunos para diminuir ou eliminar a indisciplina, para que o conhecimento aflore entres os adolescentes envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
As regras vigorantes na Escola CEA são combinados elaborados entre professores e alunos nos quais ambos se beneficiam, ordenando as relações. Esses combinados não são rígidos, estáticos ou pré-estabelecidos, nem privilegiam alguns em detrimento de outros. Com o tempo se algumas regras não estão dando certo ou prejudicando alguns integrantes, o combinado é analisado, revisto e, se necessário, reelaborado. A flexibilidade existente nos combinados ou a adequação às necessidades particulares de cada grupo; a participação ativa dos alunos na elaboração; a regularidade; e o seu cumprimento por parte de todos que o integram, são alguns dos princípios que regem as regras da Escola CEA, mas infelizmente a maioria dos alunos insiste em não cumprir.
Em consonância com VASCONCELLOS, (2006) as regras estabelecida nos combinados e elaborada em conjunto devem ser assumidas por todos e ficar em local visível e registrada no caderno para ser revista sempre que necessário, pois é deseducativo jogar as responsabilidades e problemas para outrem. As regras, em qualquer situação precisam preservar e propiciar ao sujeito o respeito por si próprio e pelo outro. O professor compreende que as regras contidas nos combinados auxiliam na construção de um lugar de interação, portanto, não deve elaborar normas supérfluas ou descabidas. Devries e Zan (1997, p.130) explicam sobre o envolvimento do educando nas tomadas de decisões:

O objetivo geral de envolver as crianças em tomadas de decisões e estabelecimento de regras em suas salas de aula é contribuir para uma atmosfera de respeito mútuo nas quais professores e alunos praticam a auto-regulação e a cooperação.
Questionar sobre a coerência das normas, se são justas e necessárias, negociáveis, se foram elaboradas de forma democrática, se fundamenta em princípios, se respeita às características do desenvolvimento infanto-juvenil dos estudantes. A participação dos educandos na elaboração das regras de conduta é uma das formas de cumprimento das mesmas, sendo necessário à mediação do professor para que o aluno não insira normas que não serão obedecidas.


2 (IN) DISCIPLINA OU INSTRUMENTO DE FLAGELAÇÃO NO MEIO EDUCACIONAL
                                                                                                       

O que mais provoca a indisciplina é a não definição do que é disciplina, o equívoco dos educadores é acreditar que qualquer manifestação é indisciplina, se não definem coerentemente o que é indisciplina, como identificá-la, segundo o minidicionário Luft (1998, pp.247-386) é:

Disciplina é ramo do conhecimento, matéria (ensino); procedimento conveniente ou ordem requerida para o bom funcionamento de uma organização. Regra. Método. Submissão a um regulamento. Instrumento de flagelação usado por frades ou devotos. Indisciplina é a falta de disciplina; desordem; anarquia.

Essa pequena definição dada pelo minidicionário Luft, o mais utilizado na Escola CEA, demonstra o quão é limitada à visão dos professores que questionam a indisciplina dos alunos elencados neste estabelecimento. A disciplina está ligada ao processo de difusão e assimilação de conhecimentos bem como a efetivação consciente do trabalho escolar, o conhecimento não é adquirido à revelia, mas sobre a observância de certas ordens, sistematicamente organizadas. La Taille (1994, p.77) discorre sobre o conceito da disciplina no todo:
Se entendermos por disciplina comportamentos regidos por um conjunto de normas, a indisciplina poderá se traduzir de duas formas: 1) a revolta contra estas normas; 2) o desconhecimento delas.  No primeiro caso, a indisciplina traduz-se por uma forma de desobediência insolente; no segundo, pelo caos dos comportamentos, pela desorganização das relações. 

Portanto, disciplina é a capacidade de renunciar a atitudes que somente propiciam satisfações pessoais e prejudica a outros, a disciplina não se cria com medidas, mas com todo conjunto trabalhando harmonicamente com objetivo de melhorar e crescer intelectualmente. La Taille (1998, p.147) afirma que:

Quando o aluno se comunica mesmo que tumultue a aula, não necessariamente é um comportamento totalmente negativo, pois é na sala de aula o lugar onde vai experimentar os valores e crenças de que é feita a sua cultura. Se ele perder o espaço público, perderá também o contato com os outros e certo senso ético: o ato indisciplinado é, enfim, uma força que precisa ser trabalhada a fim de explicar a que veio.

Entre os professores, ainda existi o modismo de que aluno bom e disciplinado é o quietinho que fica no canto da sala e não dá trabalho, infelizmente esses profissionais, ainda, são atuantes da Escola CEA, aluno bom, comprometido com o aprendizado é aquele que questiona, reivindica, compartilha suas dúvidas e seu saber, atrapalha a aula, aprende e permite aos colegas aprenderem por meios de seus questionamentos.


2.1 Sentidos e significados atribuídos à indisciplina escolar


O tema (in) disciplina é abrangente e atual que precisa ser visto sob outra ótica, que não seja a da punição, ao não saber lidar com ela torna um impedimento para a aprendizagem, mas ao tomar consciência de que pode ser controlada ela é utilizada para que o professor consiga sucessos perante seus alunos.
A (in) disciplina na sala de aula atrapalha no aprendizado, na atuação do professor gerando assim um grande desconforto. Essas desordens vêm prevalecendo e aumentando nas últimas décadas, a probabilidade de comportamentos ante-social é um indicativo de uma interação de fator ambiental.
XAVIER, (1997) defini a indisciplina de um modo geral como ausência ou negação de um comportamento desagradável. A maioria das respostas acusa falta de algo nos alunos com problemas disciplinares: falta de limites, de atenção, de organização do material, de material, de higiene, de respeito às regras, aos valores, aos colegas a aos professores. Deve-se tomar cuidado de não excluir alunos que pareçam desenvolver situações angustiadas em sala de aula sem concreto diagnóstico de sua condição, uma vez que a escola pode ser a última esperança do educando ser aceito na sociedade.
A (in) disciplina pode ser interpretada de forma positiva se vista como contra poder, pois se há ação também energia para a resistência ao poder como afirma Xavier (1997, p.337):

A (in) disciplina deve ser estudada com preocupações não da (in) disciplina pela (in) disciplina, mas antes como fenômeno perturbador da aprendizagem, como um incidente na fluência da aula e da comunicação professor-aluno ou aluno-aluno, que será tanto mais atenuado quanto mais cedo o problema for percebido pelo professor e antecipadamente superado. A liberdade é a condição essencial para a disciplina ser assumida, não na forma coerciva, mas como autodisciplina. Caso contrário terá de questionar sobre a viabilidade de formar cidadãos autônomos e respeitadores do outro quando, na escola, para alcançar estas finalidades, se recorre a processos coercivos e, até à agressão física.

A (in) disciplina em sala de aula decorre do enfraquecimento do vínculo entre moralidade e sentimento de vergonha La Taille (1998, p.271) declara que:
A (in) disciplina muitas vezes é gerada porque o aluno se sente inferior, por não conseguir agradar o professor no que lhe é proposto. Os educadores se encontram num verdadeiro dilema, só sabem reclamar dos alunos, mas não são capazes de identificar a causa do problema e tentar uma solução. Acabam rotulando os mesmos, por isso cada vez mais está tornando um problema polêmico, onde há uma frustração tanto para os alunos como para a família e para a escola.

O aluno que apresenta comportamentos de (in) disciplina necessita de uma atenção especial do professor, para levantar sua auto-estima ajudando a compreender que é capaz de superar.  Portanto, o professor precisa em primeiro lugar conquistá-lo, trabalhar valores morais do indivíduo dando credibilidade de participar e se integrar ao grupo.
Um grande elemento de relevância na sala de aula é a integração professor-aluno, na realidade, o professor e o aluno interagem não apenas através da matéria de ensino, e sim pelo respeito de ambas, se comunicando, e procurando entender um ao outro.
A indisciplina escolar pode ser identificada como um comportamento contrário ao desejado. O indivíduo que a cometem submete outras pessoas a passar por desrespeitos, não se limitam a cumprir regras, expõem uma conduta que destrói a integridade moral da sociedade.
Mas nem sempre a indisciplina é dada como uma atitude atroz. Pode-se identificar por ser uma forma de reivindicar o abuso de poder exercido por outros indivíduos delimitadamente só é interpretado como (in) disciplinado o aluno que não segue a vontade do professor, sendo assim, nota-se que pode existir motivos impostos pela má atuação do professor com a sua classe.
Segundo LA TAILLE, (1994) A indisciplina não é efeito de certas medidas disciplinares, mas sim de todo o sistema de educação, de todas as circunstâncias da vida, de todas as influências que os alunos estão sujeitos. Nesse sentido, a (in) disciplina não é a causa, não é o método, não é o meio de uma boa educação, mas o seu resultado.  Convívio coletivo e os mecanismos de interação requerem certa disciplina. Entendida aqui como um reconhecimento daquilo que é ou não permitido e o porquê disso. Importante é que a criança autônoma esteja a par das justificativas dos porquês dos sins e dos nãos.
A (in) disciplina existe, é fato, em momentos a técnica utilizada pelo professor é ridicularizada ou ignorada por alguns alunos mais rebeldes e, normalmente mais velhos. Mas, isso não impede na crença que com outros os bons resultados sejam alcançados. Basta insistir, do contrário é apenas brincar de educador, se por ventura desistir os alunos desistem. O professor é exemplo, mesmo quando não tem a intenção de ser.
                                           

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS


O tratamento da temática indisciplina proporcionou um espaço para que favoreça nas atitudes a ser tomada pelos professores do CEA.
Na referência a disciplina a escola precisa ser um espaço de cultivo do espírito humanista, tolerância e do espírito de cidadania.
O estudo deste tema foi para contribuir com uma aprendizagem de qualidade partindo do pressuposto de que não existe qualidade em um ambiente de indisciplina e agressividade. Faz-se necessário buscar novos caminhos que levem a família, a equipe pedagógica, os professores e os alunos a assumirem o seu verdadeiro papel neste processo.
A (in) disciplina e a agressividade constituem-se um desafio para a escola, pois muitos alunos não respeitam seus professores, e essa indisciplina prejudica o ensino-aprendizagem. Professores têm dificuldade em estabelecer limites na sala de aula e não sabem até que ponto deve intervir em comportamentos inadequados que ocorrem nos pátios escolares.
Faz-se necessário recuperar a autoridade do professor, o que não significa ser autoritário. A Escola CEA, cuja tarefa é introduzir os alunos nas normas da sociedade, muitas vezes se omite. O professor perdeu a autoridade inerente a sua função. Quanto maior a perda, mais anárquica torna-se a aula. Faz-se essencial aos agentes da educação saber estabelecer limites e valorizar a disciplina, e, portanto faz-se necessário à presença de uma autoridade saudável.
Tendo em vista as dificuldades de aprendizagem causadas pela indisciplina e agressividade o tema foi desenvolvido visando entender qual a relação entre aprendizagem e indisciplina em sala de aula, pois toda indisciplina é gesto de desinteresse e todo desinteresse se encarcera quando não existe significação na aula. E nenhuma aula é realmente significativa, quando não existe busca para a consciência da aprendizagem.

REFERêNCIAS


DEVRIES, Rheta; ZAN, Betty. A ética na educação infantil: o ambiente sócio-moral na escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
LA TAILLE, Yves de; J.J.M.R. Prefácio à edição brasileira. In Jean Piaget. O juízo moral na criança.  São Paulo: Summus, 1994.
_______ Limites: Três dimensões educacionais. São Paulo: Ática, 1998.
LUFT, Celso Pedro. Minidicionário Luft. 15. ed.São Paulo: Ática. 1998.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. (In) Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 16. ed. São Paulo: Libertad, 2006(cadernos pedagógicos do libertad).
XAVIER, Maria Luisa Merino de Freitas; RODRIGUES, Maria Bernadette Castro. Um estudo sobre estrutura organizacional, planejamento pedagógico e disciplina escolar - em busca de possíveis soluções para o fracasso escolar. In: ABRAMOWICZ, Anete; MOLL, Jaqueline (orgs). Para além do fracasso escolar.  Campinas: São Paulo, Papirus, 1997.




[1] Aluna do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia Institucional da Faculdade do Noroeste de Minas (FINOM); Graduada em Pedagogia pelo Instituto Superior de Educação do Sul da Bahia (ISESB) e Faculdade do Sul da Bahia (FASB), atuante como professora de língua portuguesa nos anos 7º e 9º da rede pública de educação de Alcobaça na Escola Centro Educacional de Alcobaça-CEA.

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